E não é tema para brincadeirasVocê pode até dizer que eu sou maluco
Mas cada gato tem três nomes diferentes.”
Então, o poeta diz que o primeiro nome é aquele comum, pelo qual a família chama o bichano no dia-a-dia, como – e aqui vão os nomes dos meus bichanos – Everaldo, Galileu, Julio Braga, Irlanda, Brigitte…
Então, o poeta diz que o primeiro nome é aquele comum, pelo qual a família chama o bichano no dia-a-dia, como – e aqui vão os nomes dos meus bichanos – Everaldo, Galileu, Julio Braga, Irlanda, Brigitte…
Lembrei-me ainda do Bonifácio de “Os Maias”, de Eça de Queiroz, mas esse sozinho merece uma crônica.
São nomes sólidos, comuns, e que muitos gatos já tiveram.
Bem, esse é o primeiro nome.
Bem, esse é o primeiro nome.
O segundo nome é um nome especial, um apelido, que somente aquele gato tem, e pelo qual o devemos chamar pois sem ele, como diz o poeta, como poderia o gato “manter sua cauda ereta e vertical, fazer vibrar os bigodes e arrepiar-se de vaidade”?
Aí entram Chininho, Olhinhos Ternos, Bruzundanga, Zureiúdo…
E o terceiro nome?
E o terceiro nome?
Ah, esse nome é aquele que…
“… ninguém jamais imaginaria
“… ninguém jamais imaginaria
O nome que ninguém consegue descobrir
Que só o gato sabe, e a ninguém confessa.
Quando o vires em meditação absortaA razão, eu te digo, é sempre essa Sua mente está entregue ao profundodeleite de saber que é único no mundo.
E ele pensa, e pensa, e pensa em seu nome
Seu afável, inefável e inenefávelinsondável, profundo, singular e puro Nome.
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