quarta-feira, 22 de abril de 2009











Nome dos Gatos
“Dar nome a um gato é coisa complicada

E não é tema para brincadeirasVocê pode até dizer que eu sou maluco

Mas cada gato tem três nomes diferentes.”
Então, o poeta diz que o primeiro nome é aquele comum, pelo qual a família chama o bichano no dia-a-dia, como – e aqui vão os nomes dos meus bichanos – Everaldo, Galileu, Julio Braga, Irlanda, Brigitte…

Lembrei-me ainda do Bonifácio de “Os Maias”, de Eça de Queiroz, mas esse sozinho merece uma crônica.

São nomes sólidos, comuns, e que muitos gatos já tiveram.
Bem, esse é o primeiro nome.

O segundo nome é um nome especial, um apelido, que somente aquele gato tem, e pelo qual o devemos chamar pois sem ele, como diz o poeta, como poderia o gato “manter sua cauda ereta e vertical, fazer vibrar os bigodes e arrepiar-se de vaidade”?

Aí entram Chininho, Olhinhos Ternos, Bruzundanga, Zureiúdo…
E o terceiro nome?

Ah, esse nome é aquele que…
“… ninguém jamais imaginaria

O nome que ninguém consegue descobrir

Que só o gato sabe, e a ninguém confessa.

Quando o vires em meditação absortaA razão, eu te digo, é sempre essa Sua mente está entregue ao profundodeleite de saber que é único no mundo.

E ele pensa, e pensa, e pensa em seu nome

Seu afável, inefável e inenefávelinsondável, profundo, singular e puro Nome.

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